Na manhã de sábado, 07 de outubro de 2023, o grupo terrorista palestino Hamas lançou um ataque contra alvos civis em Israel, resultando na morte de centenas de civis e na captura de dezenas de cidadãos israelenses e estrangeiros atualmente mantidos como reféns na Faixa de Gaza. Esse é o pior ataque contra a comunidade judaica em todo o mundo desde a Segunda Guerra Mundial. Posteriormente, Israel tem bombardeado intensamente a Faixa de Gaza, lar de mais de dois milhões de cidadãos palestinos, e mobilizado maciçamente suas tropas para a fronteira sul de Israel em preparação para uma incursão terrestre.
A situação vem se agravando nos últimos dias, com a divulgação de vídeos atrozes mostrando a crueldade dos ataques e com posições internacionais sendo tomadas em defesa de cada uma das partes. De um lado, o bloco ocidental, liderado pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha, apoia incondicionalmente Israel e, de outro, um grupo de países, liderado principalmente pelo Irã, apoia firmemente a Palestina. Essa situação levou muitos a se perguntarem a que nível essa escalada pode chegar e qual a probabilidade de entrarmos em um conflito internacional maior.
Boom Studiesciente de sua responsabilidade social e de seu papel como consultor de centenas de estudantes que viajam todos os meses para fazer cursos de ensino superior ou de idiomas em Malta, tem analisado a situação cuidadosamente e, desde 10 de outubro, comunica o seguinte ao público interessado:
- Malta é um país neutro. Sua neutralidade está consagrada na Constituição. Por esse motivo, não pode, constitucionalmente, tomar partido em um conflito armado internacional. Nesse sentido, Malta também não é membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
- Embora países da UE como a França, a Alemanha e a Itália tenham tomado partido em favor de Israel, na realidade eles o fizeram alinhados a um eixo transatlântico, juntamente com o Reino Unido e os Estados Unidos. A União Europeia não tem uma política de defesa comum, deixando os países livres para administrar suas políticas de defesa de forma soberana, especialmente se não pertencerem a uma aliança, como no caso de Malta, que não faz parte da OTAN.
- Dada a maioria da população católica de Malta e o fato de que as minorias judaica e muçulmana não são representativas da demografia local, não se espera que uma escalada da situação em Israel afete imediatamente a paz social em Malta.
- No momento, não há motivo para alarme quanto a viagens a Malta, nem há qualquer elemento tangível para prever que qualquer situação possa afetar a vida cotidiana dos estudantes internacionais na ilha.
- Os estudantes internacionais são aconselhados a evitar qualquer viagem a Israel em um futuro próximo que não seja estritamente necessária, e até que acordos de paz duradouros sejam alcançados. De fato, a companhia aérea maltesa Air Malta, que até o último fim de semana operava a rota direta Malta - Tel Aviv, suspendeu seus voos até segunda ordem, assim como várias outras companhias aéreas internacionais.
A Boom Studies espera que os povos de Israel e da Palestina consigam chegar a uma solução que garanta uma paz duradoura e que a morte de civis inocentes de ambos os lados seja evitada.
Gostaríamos de lembrar aos nossos alunos que, se tiverem alguma dúvida ou preocupação em relação ao planejamento de suas viagens de estudo, entrem em contato com nossos consultores, que terão prazer em ajudá-los no que for possível.
Também nos comprometemos a doar a partir de hoje 10 euros para a Cruz Vermelha Internacional para cada curso de 12 semanas adquirido durante o mês de outubro, para contribuir com os esforços médicos tão necessários na área.
Saudações,
Joaquin Pinto Ferrand*.
* Cientista político e mestre em Relações Internacionais / CEO da Boom Studies.
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